Hepatologia é a área médica dedicada à investigação das doenças associadas ao fígado, como esteatose hepática, cirrose, hepatites e neoplasias hepáticas. Hepatologista é o médico responsável pelo cuidado do fígado. Na Clínica Entéra, contamos com médico especialista em hepatologia, capacitado a oferecer diagnósticos precisos e tratamentos eficazes para uma ampla gama de condições hepáticas. Nosso compromisso com a medicina de ponta e um atendimento individualizado garante que cada paciente receba o cuidado especializado necessário para promover a saúde de forma integral.
Agendar uma consulta com um hepatologista é recomendado em casos de elevação das enzimas hepáticas, diagnóstico de esteatose hepática, desenvolvimento de icterícia (amarelamento da pele ou olhos) ou episódios de sangramentos digestivos. Esses sinais podem sinalizar alterações significativas no fígado que requerem investigação detalhada.
A esteatose hepática, conhecida também como gordura no fígado, ocorre devido ao acúmulo de gordura nas células hepáticas. As causas são variadas, destacando-se o consumo excessivo de álcool, distúrbios metabólicos como a obesidade, doenças de depósito e certos tipos de hepatite. Frequentemente, esta condição não manifesta sintomas, mas quando ocorrem, podem ser discretos, como fadiga e desconforto abdominal. Embora muitas vezes assintomática, a esteatose hepática pode evoluir para fibrose ou cirrose em alguns casos. É crucial identificar a causa do acúmulo de gordura para iniciar o tratamento adequado. Além disso, controlar doenças associadas, como diabetes e alcoolismo, é essencial para reverter ou impedir o avanço da condição.
Nódulos hepáticos podem ser detectados em exames de imagem realizados por um motivo não relacionado, ou seja, encontrados de forma incidental. Um dos primeiros passos é identificar se esses nódulos têm origem benigna ou maligna (câncer), pois isso ditará as condutas subsequentes. Nas pessoas sem fatores de risco para nódulos malignos, o diagnóstico inicial baseia-se principalmente na aparência radiológica do nódulo. Alguns nódulos (por exemplo, o hemangioma hepático) podem ser diagnosticados com um exame de ultrassom, enquanto outras lesões requerem uma avaliação adicional com base nas suas características. O tratamento dos nódulos hepáticos depende da sua causa e gravidade. Em nódulos benignos e assintomáticos, a observação periódica pode ser suficiente. No entanto, se forem malignos ou causarem complicações, faz-se necessário opções de tratamento cirúrgico ou por radiologia intervencionista.
Cirrose é o estágio final da fibrose hepática, caracterizada pela distorção na arquitetura histológica do fígado e formação de nódulos regenerativos. Existem inúmeras doenças hepáticas que podem resultar em cirrose, sendo hepatites, consumo excessivo de álcool e doença hepática gordurosa as principais. Os sintomas da cirrose variam, mas incluem fadiga, fraqueza, perda de peso, inchaço abdominal devido à ascite, icterícia, coceira na pele, confusão mental (encefalopatia hepática) e sangramentos. O tratamento da cirrose visa interromper sua progressão e prevenir complicações. É crucial controlar as causas subjacentes, como através de medicamentos para hepatite, cessação do consumo de álcool e manejo metabólico para doença hepática gordurosa. A detecção precoce e o tratamento apropriado são essenciais para melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida dos pacientes com cirrose.
Pólipos da vesícula biliar são crescimentos anormais do revestimento interno desse órgão. Geralmente, são descobertos de maneira incidental, em exames como, ultrassom ou após a remoção da vesícula biliar. Em algumas situações causam sintomas similares aos dos cálculos biliares. Os pólipos de vesícula biliar podem ser neoplásicos ou não neoplásicos, importante citar, que um pólipo neoplásico não necessariamente é câncer. A maioria dos pólipos de vesícula biliar é do tipo não neoplásico, formados pelo acúmulo de gordura dentro desse órgão, conhecidos como pólipos de colesterol. O tratamento dependerá de alguns fatores como, tamanho e composição do pólipo, idade e doenças associadas. Apenas observação periódica pode ser suficiente para pólipos pequenos em pessoas assintomáticas. No entanto, para pólipos grandes do tipo neoplásico a retirada da vesícula faz-se necessária.
Ascite é o acúmulo de líquido dentro da barriga, mais especificamente dentro da cavidade peritoneal, que é o espaço entre os órgãos e a parede do abdome. Importante destacar que não é normal ter ascite e sempre existe uma causa subjacente para sua presença, sendo condições hepáticas as mais frequentes. Ela também pode ser o resultado de um desequilíbrio na produção e absorção de líquidos no corpo. Os sintomas da ascite incluem aumento da barriga, sensação de estufamento, perda de apetite, náuseas, desconforto abdominal e dificuldade respiratória. O tratamento da ascite visa aliviar seus sintomas e controlar sua causa. Isso pode envolver restrição de sal na dieta, uso de diuréticos para eliminar o excesso de líquido, e em alguns casos, a realização de paracentese, para drenar o líquido do abdome.
As varizes esofágicas são veias dilatadas no esôfago, resultantes da hipertensão portal, uma condição caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea na veia porta, frequentemente causada pela cirrose. Inicialmente, as varizes esofágicas podem não apresentar sintomas, mas o risco de ruptura e sangramento é uma preocupação constante, levando em conta sua gravidade. Os sinais de um sangramento incluem vômitos com sangue, fezes escuras ou pretas e presença de sangue nas evacuações. O tratamento foca na prevenção de sangramentos e outras complicações, como ascite, utilizando medicamentos ou procedimentos endoscópicos. A ligadura elástica endoscópica é um método comum para eliminar as varizes esofágicas e prevenir episódios hemorrágicos.
Icterícia é a coloração amarelada dos olhos e pele que ocorre devido ao acúmulo de bilirrubina, um produto do metabolismo dos glóbulos vermelhos. Icterícia pode ocorrer por diferentes causas, como inflamação hepática (hepatite), cirrose ou obstrução dos ductos biliares. A presença de icterícia não é normal e deve ser considerada um sinal de alarme importante. Assim que notada, buscar atendimento médico especializado torna-se imprescindível. É fundamental identificar qual a causa do acúmulo de bilirrubina, pois isso guiará o tratamento. Se a icterícia for decorrente da obstrução dos ductos biliares, um procedimento endoscópico conhecido como CPRE, pode ser necessário.
Olá, sou o Dr. Guilherme Henrique Peixoto de Oliveira. Minha jornada na Medicina começou na Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Após minha graduação, fiz residência em Clínica Médica na Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP), seguida por especializações em Gastroenterologia Clínica e Endoscopia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Complementei minha formação com um estágio em endoscopia avançada no Hospital Johns Hopkins nos Estados Unidos e concluí meu mestrado em Ciências em Gastroenterologia pela USP. Tenho orgulho de meus trabalhos científicos publicados internacionalmente e da minha atual função como professor e médico responsável pelo ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia na Faculdade de Medicina de Sorocaba (PUC).
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